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En la página, que está bueno agendar por que aparecen los artículos completos y el portugués no es tan difícil de comprender (otra buena razón para afirmar que con Brasíl no es tan dificil ponerse de acuerdo), en la página decía, aparecen los consabidos vínculos para ampliar sobre el tema. Por ejemplo, la historia del mentor de Kissinger, Spkiman.
Yo ya agregué a mis favoritos el portal del Le Monde Diplomatique de Brasil.
José Luís Fiori
///...O apoio de Kissinger, e da diplomacia norte-americana a tais "intervenções militares", que se caracterizaram por sua extraordinária truculência, sempre causou perplexidade entre os analistas. Mas não é difícil de entender o que aconteceu quando se olha para os interesses estratégicos dos Estados Unidos e sua defesa na América do Sul, da perspectiva de longo prazo, traçada por Nicholas Spkyman [2], em 1942 [3]. Spykman definiu o continente americano, do ponto de vista geopolítico, como primeira e última linha de defesa da hegemonia mundial dos Estados Unidos. Dentro desse hemisfério, ele considerava improvável que surgisse um desafio direto à supremacia dos Estados Unidos, na "América Mediterrânea", onde ele incluía o México, a América Central e Caribe, e também, a Colômbia e a Venezuela. Mas ele considerava que poderia surgir um desafio dessa natureza na região do ABC, no Cone Sul da América. E em tal caso, ele considerava inevitável o recurso à guerra. A sigla ABC, refere-se a Argentina, Brasil e Chile, mas a região do ABC inclui, também, o território do Uruguai e do Paraguai ou seja, inclui exatamente os mesmos cinco países que estiveram envolvidos na Operação Condor. Nesse sentido, pode-se dizer que Henry Kissinger seguiu rigorosamente as recomendações de Nicholas Spykman com relação ao controle dessa região geopolítica. Sua única contribuição pessoal foi a substituição da "guerra externa", proposta por Spykman, pela "guerra interna" das Forças Armadas locais contra setores de suas próprias populações nacionais. Mas, mesmo nesse ponto, Kissinger não foi original: recorreu ao método que havia sido utilizado pelos ingleses, na Índia, durante 200 anos. E em todos os lugares em que a Grã Bretanha dominou Estados fracos, utilizando suas elites divididas e subalternas, para controlar as suas próprias populações locais...///